por Alexandre Mendes
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Era um cara feliz
com seu empreguinho estável
bom esposo e pai amável
nada tinha a reclamar
possuía um Palio novo
virava a chave, sem problema
levava os filhos ao cinema
nada tinha a reclamar
Era um cara preocupado
jogou a carteira sobre a mesa
devido ao corte de despesa
sua esposa a reclamar
alguns meses sem trabalho
desempregado e com fome
sua mulher com outro homem
resolveu lhe abandonar
Era um cara quase triste
sem emprego, sem família
trancou a casa, pé na trilha
sua existência a lamentar
tentou ser forte
e achou graça
trocou a honra por cachaça
e parou de reclamar
Era um cara desvairado
sem caminho ou direção
bebendo água de valão
debatendo com o ar
perdeu memória
perdeu a vida
correu pro meio da avenida
pra frente de um caminhão
Era um corpo destroçado
lá jazia o defunto
- Era só um vagabundo!
rabecão já vai chegar
Era um cara feliz
com seu empreguinho estável
bom esposo e pai amável
nada tinha a reclamar
possuía um Palio novo
virava a chave, sem problema
levava os filhos ao cinema
nada tinha a reclamar
Era um cara preocupado
jogou a carteira sobre a mesa
devido ao corte de despesa
sua esposa a reclamar
alguns meses sem trabalho
desempregado e com fome
sua mulher com outro homem
resolveu lhe abandonar
Era um cara quase triste
sem emprego, sem família
trancou a casa, pé na trilha
sua existência a lamentar
tentou ser forte
e achou graça
trocou a honra por cachaça
e parou de reclamar
Era um cara desvairado
sem caminho ou direção
bebendo água de valão
debatendo com o ar
perdeu memória
perdeu a vida
correu pro meio da avenida
pra frente de um caminhão
Era um corpo destroçado
lá jazia o defunto
- Era só um vagabundo!
rabecão já vai chegar
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