Por: Alexandre
Mendes
Não há mais empregos
Não pode atestados
O império do medo
está ao seu lado
Faltar nem pensar
senão você dança
e pro final se lança
da fila maldita
Onde o último foi
sorridente, o primeiro
mas chora agora
sem pão com centeio
e nem leite em pó
pois não vive só
barriga, chupeta
neston, mamadeira
Segue se arrastando
Vive em devaneio
trabalho, carteira
Gari, Ladrilheiro
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