Por: Alexandre Mendes
Uma cerca farpada
De mato, uma muralha
Monte belo
Bela Vista
De condição precária
e íngreme subida
Ruelas esquecidas
Barro esgoto, sem saída
É daí que galo canta,
vento sopra bananeira
vida passa devagar
frente cama, na cadeira
O sol escala o céu,
roupa limpa, no varal
O quente se aproxima,
e seca a terra do quintal
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