Por Fabio da Silva Barbosa
 .
noites insones
sombrias
solitárias
amargura
 .
perdido em labirintos
de lembranças e pensamentos
momentos de sorrisos
momentos de tormentos
 .
o suor frio que nos inunda
sem distinguir direito a temperatura
nos afunda
nos tortura
 .
os poucos amigos que ainda restam
nos aturam
ou ao menos tentam
ou ao menos pensamos que tentam
 .
uma lufada de ar pestilento
o calafrio
tudo nublado
tudo certo tudo errado
 .
escorre como gosma
sem explicar
sem entender
sem importar
 .
lágrimas a suspirar
do único olho que chora
que é o meu
que é agora
 .
a flauta dos ventos a tocar
o fim e o início a misturar
tudo ficando turvo
não dá para continuar.
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