Por: Edu Planchêz
Mijo sobre seus poemas que nada dizem,
mijo sobre a porcaria de vida que você nos propõe
Mijo em cada pingo de sol,
mijo em você
mijo sobre a porcaria de vida que você nos propõe
Mijo em cada pingo de sol,
mijo em você
Cidade sem alma de pessoas opacas,
mundo calado sem o rumo das estrelas,
o que ainda faço em ti?
mundo calado sem o rumo das estrelas,
o que ainda faço em ti?
Homens calados, enrustido em suas casacas de escarro,
eu chamo os filhos do mato para roerem seus pés e mãos,
eu chamo a fada da neve e do fogo da terra para arrombar tuas portas egoístas,
eu chamo a víbora e o cão
eu chamo os filhos do mato para roerem seus pés e mãos,
eu chamo a fada da neve e do fogo da terra para arrombar tuas portas egoístas,
eu chamo a víbora e o cão
Poesia, poeta que não incomoda não merece nem ser chamado de verme,
pois os vermes me dão mais sentidos que vossas cabeças tapadas,
feitas para o preconceito e Reis do dinheiro
pois os vermes me dão mais sentidos que vossas cabeças tapadas,
feitas para o preconceito e Reis do dinheiro
O vagabundo aqui assina seu nome no coração desse mundo
com letras de sangue,
se aqui estou não para mergulhar no marasmo de vosso conformismo
com letras de sangue,
se aqui estou não para mergulhar no marasmo de vosso conformismo
Por isso mijo em teus poemas que nem são poemas